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Mundo em transformação e seus desafios globais 

Paulo César de Oliveira
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Wagner Gomes 

O cenário de 2025 revela um mundo em transformação, onde a interação entre tecnologia, sustentabilidade e dinâmica geopolítica traz tanto desafios quanto oportunidades. A resposta a esses fenômenos exigirá colaboração global e um foco renovado em educação, inovação e inclusão. As tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial (IA), blockchain e computação quântica, estão revolucionando diversos setores. A automação, por exemplo, tem transformado indústrias como a manufatura e a saúde, aumentando a eficiência, mas, também, ameaçando empregos tradicionais. Este fenômeno gera requalificação profissional, para minimizar as desigualdades sociais, que tendem a ser agravadas. Ferramentas de IA generativa estão remodelando processos empresariais e atividades complexas, com aprimoramentos significativos em áreas como diagnósticos médicos e gestão financeira. O comércio eletrônico, que pode alcançar mais de 25% das vendas globais até o final de 2025, impulsiona ainda mais essa transformação, com inovações como drones e inteligência preditiva. O blockchain, com sua capacidade de garantir transações seguras e transparentes, está redefinindo o campo financeiro, ao passo que moedas digitais centralizadas ganham força como novo paradigma econômico. A infraestrutura limitada em muitos dos países de economias emergentes dificulta o acesso às novas tecnologias, exacerbando a desigualdade tecnológica com relação à inclusão digital. Apesar do furacão Donald Trump – e, talvez, por isso mesmo! -, a sustentabilidade surge como um aspecto crucial da economia global, com investimentos em energias renováveis — incluindo solar e eólica — em ascensão. O conceito de economia circular, focado em reciclagem e reutilização, pode adicionar trilhões ao PIB global até 2030. Contudo, países dependentes de combustíveis fósseis enfrentam a necessidade de adaptação às novas demandas por materiais essenciais para tecnologias verdes, como lítio e cobalto. A rivalidade entre os Estados Unidos e a China influencia a agenda global e afeta setores estratégicos como semicondutores e inteligência artificial. Nesse contexto, as empresas estão investindo na diversificação de suas cadeias de suprimentos, com a Índia se destacando como uma alternativa viável, devido à sua força de trabalho competitiva e incentivos governamentais. E o Brasil segue perdendo o bonde da história. 

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