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Os Riscos que aguardam o começo de 2025

Paulo César de Oliveira
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Andre Lara Resende

Wagner Gomes

 Nossas reservas monetárias não apresentam um grau de segurança equivalente ao de 2013 e 2014, quando houve ação mais contundente. Ademais, o Tesouro enfrenta um colchão de liquidez escasso e a proximidade dos vencimentos de dívidas só agrava a crise. Importante frisar que o cenário internacional não nos favorece. O Federal Reserve sinalizou uma redução das taxas de juros mais cautelosa do que se pensava, aumentando a previsibilidade de um dólar forte e limitando a flexibilidade nas taxas globais. 

O compromisso do BC com a meta de inflação, embora essencial, é insuficiente na ausência de uma âncora fiscal robusta. Sem ações decisivas para controlar os gastos públicos, a crise de confiança que se adensa pode se concretizar em 2026. Surge outra incerteza: como enfrentaremos os próximos dois anos? As teses de André Lara Rezende (foto/reprodução internet) , que relativizam a expansão da dívida em moeda nacional, estarão em prova. Se estiver correto e a economia se estabilizar, pode haver não só a manutenção do governo atual, mas também um crescimento da representação da esquerda no Congresso. No entanto, a falha nessa estratégia poderá trazer consequências graves. O inegável é que Lula desafiou o mercado e, até agora, não saiu vencedor dessa disputa.

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