O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o óbvio, que o Congresso evita há 36 anos: fugir do imposto sobre grandes fortunas virou religião política. A maioria viu omissão e a minoria, conveniência. O PSOL pede ação. AGU e PGR pedem inércia e o país continua discutindo o tributo como se fosse uma entidade mítica. No fim, não é sobre justiça fiscal, e sim sobre quem realmente governa quando o Legislativo terceiriza a coragem. O debate expõe uma fratura e quando o Legislativo hesita, o Judiciário avança, e a separação de Poderes perde nitidez. Por mais que o presidente do STF, ministro Edson Fachin (foto/reprodução internet) deseje, o espírito de corpo da Corte não acompanha.
A dificuldade para aprovar o imposto sobre grandes fortunas











