A aprovação do pacote fiscal defendido pelo governo federal enfrenta semanas de impasse, mesmo após um acordo com a Defesa sobre cortes na previdência dos militares, um dos principais entraves das negociações. Apesar disso, o mercado continua cético, refletindo a incerteza nos indicadores de juros e câmbio. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), deve se reunir novamente com o presidente Lula para ajustes finais, mas o anúncio, prometido em diferentes ocasiões, segue sendo adiado. Inicialmente esperado após as eleições municipais, o pacote também foi postergado antes do G20 e agora deve ser divulgado entre esta semana e a próxima.
Essa demora prolongada trava os mercados e eleva a pressão para que as medidas apresentadas sejam robustas, indo além de soluções imediatistas. Para acalmar investidores e impulsionar a recuperação econômica, o plano precisa combinar metas significativas com uma estratégia estrutural que demonstre compromisso sólido com a consolidação fiscal.