Como nunca, segue atual o dito de Júlio César, “alea jacta est(a sorte está lançada)”, junto com as suas legiões, ao tomar a decisão de atravessar o Rubicão e avançar sobre a Galia, sabendo que ali marcava um pon to de não retorno.
Mudou a história do Império Romano e do mundo medieval, à época. A eleição municipal de 2024, ao abrir as urnas no próximo domingo, assim indicam as pesquisas até aqui, deverá mostrar a cara de um novo Brasil em termos de matiz político, vale dizer, um novo rumo em direção ao conservadorismo em contra ponto à uma política progressista e de cunho assistencialista.
Depois de 30 anos de experimentos, com altos e baixos, feitos grandiosos e desastres retumbantes, a esquerda brasileira, que teve Lula (foto/reprodução internet) como um ícone, saído do chão de fábrica em São Bernardo, prepara-se para colher o maior revés em número de eleitores que deverão preferir candidatos mais ao Centro e da Direita. Novas lideranças estão por emergir, pautas nacionais, muito provavelmente, serão revistas mas, o que é mais sintomático é a antevisão de possível encerramento de um ciclo político, a se consumar em 2026.
A valer o que a população vier a depositar nas urnas, conceitos como os de prosperidade, pátria, modelos de desenvolvimento e soberania, estarão na muda.