O que o presidente Lula temia, aconteceu. A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) o arquivamento do inquérito das joias, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito investiga a suposta tentativa de venda de presentes que Bolsonaro teria recebido enquanto ocupava a presidência. A defesa argumenta que a continuidade do processo carece de justa causa, especialmente após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de 7 de agosto de 2024, que isentou o presidente Lula de devolver um relógio de ouro que estava com ele há anos.
Os advogados de Bolsonaro apontam uma “similitude fática” entre os dois casos, sugerindo que o tratamento dado a Lula deveria ser estendido a Bolsonaro. A defesa busca usar a decisão do TCU como precedente para enfraquecer as acusações, tentando encerrar um caso que continua a gerar controvérsia e alimentar o debate público sobre o tratamento de líderes políticos perante a justiça.