A intenção do governo, em especial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet), em relação à reforma tributária é clara: demonstrar à população e aos parlamentares que as numerosas exceções existentes no sistema tributário brasileiro são, em grande parte, responsáveis pela alta carga fiscal do país, considerada uma das maiores do mundo. Ao reduzir esses privilégios, a administração espera não apenas simplificar o sistema tributário, mas também permitir uma redução significativa na alíquota final dos tributos, tornando-a mais justa e menos onerosa para o conjunto da sociedade.
Para construir um acordo para reduzir o número de exceções na reforma tributária e diminuir a alíquota média de referência de 27,97% da Contribuição sobre Bens e Serviços e do Imposto sobre Bens e Serviços, o governo pretende que o Senado não convalide as excentricidades que a Câmara colocou no texto da Reforma Tributária.