O ministro da Educação, Camilo Santana (foto/reprodução internet), parece ter descoberto pela imprensa, que o Fundeb entrou no radar da equipe econômica como possível saída para conter gastos em 2026 — e não gostou nem um pouco. Santana afirma não ter sido chamado para nenhuma conversa e deixou claro que, se dependesse dele, o principal fundo de financiamento da educação básica ficaria intocado. “Sou contra”, disse, com ênfase, após uma reunião do Brics em Brasília. A proposta em análise é adiar o aumento previsto na complementação da União ao fundo, de 21% para 23%. A ideia surgiu depois do governo recuar da taxação sobre remessas de fundos de investimentos, pressionado pelo Congresso e pelo mercado.
A nova proposta deve ser oficializada após a reunião com os líderes do Congresso, marcada para o próximo domingo.