A ministra Cármen Lúcia (foto/reprodução internet) será a protagonista da sessão que o STF retoma hoje, às 14h, sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Caberá a ela, primeira a se manifestar no dia, definir se o placar penderá para a absolvição ou se se formará maioria para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus. Em março, ao aceitar a denúncia contra os mesmos réus, Cármen Lúcia já havia afirmado que os atos de 8 de janeiro de 2023 “não foram uma coincidência, nem uma festinha de domingo”, mas parte de uma engrenagem organizada: “Alguém planejou, alguém tentou, alguém executou. É preciso que o Brasil saiba o que aconteceu e quem praticou o crime tem que pagar pelo crime cometido”.
Até aqui, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux abriu divergência ao absolver seis acusados, condenando apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto. Depois de Cármen Lúcia e do presidente do colegiado, Cristiano Zanin, antes da definição das penas em caso de condenação.