Não é só o Congresso Nacional que infla os gastos: os gabinetes dos ministros do Supremo também ganharão musculatura, com um salto no número de cargos de maior remuneração. É que os líderes da Câmara e do Senado aprovaram a criação de 160 cargos comissionados e 40 de policial judicial no STF. O reforço deve custar R$ 7,8 milhões já neste ano. A lista dos parlamentares que votaram favoravelmente, inclui os mineiros: André Janones (foto/reprodução internet), do Avante; Duda Salabert e Mário Heringer, do PDT; Luiz Fernando Faria, do PSD; Paulo Abi-Ackel, do PSDB; Célia Xakriabá, do Psol; Ana Pimentel, Odair Cunha, Padre João e Paulo Guedes, do PT; Gilberto Abramo, Samuel Viana e Zé Silva, do Republicanos; Marcelo Freitas e Rafael Simões, do União Brasil.
Na mesma sessão, os deputados ainda aceleraram um novo benefício fiscal à indústria química, estimado em pelo menos R$ 5 bilhões por ano, e uma proposta que prevê cortes nos mesmos incentivos — mas com efeito diluído e futuro incerto. O apetite por gastos, ao que parece, segue firme, contraposto ao discurso oficial de responsabilidade fiscal.