Em declarações agora públicas, o tenente-coronel Mauro Cid (foto/reprodução internet) admite ter repassado ao ex-presidente Jair Bolsonaro informações sobre o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no fim de 2022. O detalhe curioso? Segundo Cid, Bolsonaro queria saber se Moraes estava se encontrando com Hamilton Mourão, seu então vice. A justificativa para a espionagem pode soar banal, mas a Polícia Federal enxerga algo mais grave: um esquema de vigilância integrado a um plano golpista. Com a revelação, o silêncio estratégico de Cid cedeu lugar a uma narrativa que, além de comprometer Bolsonaro, entrega detalhes de um roteiro que parece ter mais reviravoltas a caminho.