Enquanto o presidente Lula (foto/reprodução internet) prepara seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça-feira, cobrando ação global sobre a crise climática, o Brasil enfrenta seca e incêndios recordes. Sua cobrança por ajuda financeira aos países ricos esbarra na realidade de críticas internas, que apontam a falta de uma estratégia eficaz para combater o desmatamento e as queimadas.
O governo tenta culpar a crise climática global, mas falha ao não reconhecer sua própria responsabilidade pela falta de ação. A pressão internacional cresce, especialmente com a União Europeia impondo restrições à importação de produtos de áreas desmatadas. Assim, Lula deve equilibrar a cobrança global com as ações locais que ainda deixam a desejar.