Blog do PCO

Ética, diálogo e legitimidade: o compasso do Supremo

Paulo César de Oliveira
COMPARTILHE
super banner topo 728x90 1

Ao encerrar o ano do Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin (foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil), indicou o tom com que pretende conduzir a discussão sobre um futuro código de ética da magistratura: o diálogo. Antes de tratar do tema, evocou princípios que sustentam a autoridade das cortes — transparência, vigilância institucional e responsabilidade decisória — como condições da legitimidade democrática. A proposta, ainda em fase inicial, nasce em meio a resistências internas e a um debate público já intenso. Fachin dirigiu-se aos ministros, à ministra Cármen Lúcia e à sociedade para afirmar que divergências fundamentadas não enfraquecem o Judiciário; ao contrário, aperfeiçoam a técnica e reforçam a confiança nas decisões. Ao defender que o Judiciário deve “semear paz” sem suprimir o dissenso, o presidente do Supremo Tribunal Federal inscreveu a elaboração dessas diretrizes como prioridade para 2026. O desafio, reconhecido implicitamente, será debater normas éticas em um contexto de tensão institucional com o Congresso — sem perder o ritmo republicano.

COMPARTILHE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News do PCO

Preencha seus dados e receba nossa news diariamente pelo seu e-mail.