Em depoimento ao STF nesta terça-feira, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier (foto/reprodução internet) confirmou que participou de uma reunião com Jair Bolsonaro para discutir uma possível Garantia da Lei e da Ordem (GLO), mas negou qualquer relação com uma tentativa de golpe. Segundo ele, o encontro tratou apenas de “considerações” que talvez levassem a “necessidades adicionais” de segurança pública. Sobre a chamada “minuta do golpe”, Garnier garantiu que não houve entrega de documento algum, “apenas” uma exibição em tela de computador, que, em sua lógica, não teria o mesmo peso jurídico de um papel impresso. Réu na ação que investiga a articulação golpista após as eleições de 2022, Garnier foi apontado pela PGR como o único militar que teria aderido ao plano. Ainda assim, minimizou o papel que lhe atribuem: não entregou tropas, não recebeu minuta, e aparentemente, nem ligou o projetor.