O ministro Flávio Dino (foto/reprodução internet) insuflou uma saborosa ironia ao terceiro dia de julgamento no STF sobre a tentativa de golpe de Estado. Sem mencionar Donald Trump, ele questionou se alguém realmente acredita que um cartão de crédito, um tuíte ou até mesmo o Mickey Mouse poderiam alterar decisões da Suprema Corte. O colega Alexandre de Moraes entrou no clima e acrescentou o personagem Pateta à cena, ao que Dino rebateu, dizendo: “esse personagem aparece com mais frequência nesses eventos”.
Apesar do tom bem-humorado, Dino foi direto ao ponto: votou pela condenação de Jair Bolsonaro e outros sete acusados por crimes que vão de organização criminosa a golpe de Estado. O placar parcial está em 2 a 0 pela condenação, com Dino defendendo punições distintas conforme o grau de envolvimento, apontando Bolsonaro e o general Braga Netto como figuras centrais, enquanto outros réus, como Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, teriam participação secundária.