A suposta tentativa de golpe envolvendo o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes continua gerando intensos debates, e agora cabe à Justiça avançar no caso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet(foto/reprodução internet), deve receber nos próximos dias um relatório de mais de 800 páginas da Polícia Federal (PF). Esse documento detalha a alegada tentativa de golpe de Estado, que resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas.
Com base no relatório e nas provas apresentadas, Gonet terá três opções: oferecer denúncia contra os indiciados, arquivar o caso ou solicitar novas investigações. Apesar de a lei determinar um prazo de 15 dias para o procurador-geral se manifestar sobre o relatório, não há limite legal para decidir sobre a apresentação de uma denúncia formal.
A expectativa, no entanto, é que denúncias concretas só sejam apresentadas em 2025, já que o caso pode ser analisado em conjunto com investigações sobre outros escândalos, como a possível fraude nos cartões de vacinação e o desvio de joias da presidência. Até lá, uma equipe dedicada no gabinete da PGR será responsável por aprofundar a análise dos dados fornecidos pela PF. O caso segue em suspenso, mantendo a atenção da opinião pública e do cenário político.