O ministro Luiz Fux, nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal (indicado pelo então governador Sérgio Cabral), deu um voto político no julgamento do ex-presidente Bolsonaro e seus aliados. Esqueceu-se que votou, há poucos meses, para receber a denúncia na primeira Turma, tornando réus Jair Bolsonaro, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Mas agora votou no sentido da incompetência da mesma turma em julgá-los. E foi além, disse que nem o Plenário do STF deve julgar o caso, porque os réus não têm foro privilegiado. Porém, nos últimos tempos julgou e condenou centenas de pessoas presas pelo ocorrido em 8 de janeiro de 2023, também elas sem foro privilegiado.
Juristas consideraram um vexame jurídico o voto de Fux.
