A distribuição das chamadas emendas Pix por deputados federais e senadores pode estar com os dias contados. O procurador-geral da República, Paulo Gonet(foto/reprodução internet), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare o formato atual dessas emendas- que são transferências diretas de parlamentares para estados e municípios, sem definição específica do uso do dinheiro pelas prefeituras- inconstitucional, e solicitou a sua imediata suspensão.
Ele citou o aumento expressivo do uso de emendas Pix, considerando que o seu montante passou de 3,32 bilhões de reais, em 2022, para 6,75 bilhões de reais, em 2023. Esses repasses, segundo o procurador-geral, não têm rastreabilidade e transparência.