O medo de uma intervenção e dos prejuízos duradouros reacenderam memórias negativas dos primeiros governos do PT, envolvendo agências reguladoras e fundos de pensão de estatais. Esses exemplos refletem a abordagem intervencionista do partido, que frequentemente mistura o público e o privado de forma prejudicial ao país.
O primeiro caso envolve Alexandre Silveira(foto/reprodução internet), ministro de Minas e Energia, que foi crucial para a destituição de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, relembrando a má gestão da estatal durante os governos petistas. No segundo caso, os Correios enfrentam um prejuízo de R$ 7,6 bilhões para cobrir dívidas do Postalis, fundo de pensão dos funcionários, acumuladas durante o governo Dilma Rousseff.
Apesar da tentativa de culpar o processo de privatização no governo Bolsonaro, o rombo foi causado por “investimentos ruins” feitos na era Dilma, entre 2011 e 2016. Essas situações ilustram como as políticas do PT deixaram um legado de problemas que o país continua a pagar, literalmente. Agora o governo prepara o bote para se apropriar, coercitivamente, dos valores dos fundos de pensões das estatais, prejudicando a higidez dos recursos que devem assegurar a aposentadoria de seus filiados.