A demografia tem ganhado destaque nos estudos macroeconômicos, refletindo as profundas mudanças que o envelhecimento populacional trará à economia mundial. Um relatório do Morgan Stanley afirma que “a era do envelhecimento chegou”, e projeta que até 2030 um milhão de pessoas terão 100 anos em grandes regiões globais. Além disso, estima-se que a proporção de idosos com mais de 65 anos em relação à população ativa dobrará em muitas nações do G20 até 2060.
Esses cenários já afetam setores como saúde, previdência e emprego, levando governos a repensar suas políticas econômicas para mitigar impactos negativos no crescimento. Empresas de saúde, como Novo Nordisk e Eli Lilly, podem se beneficiar do aumento na demanda por tratamentos voltados ao envelhecimento, elevando suas projeções de valorização. No entanto, o envelhecimento populacional também gera desafios para os mercados, especialmente em relação às taxas de juros. Com o esgotamento das economias familiares e as restrições nos orçamentos públicos, pressões sobre os juros devem crescer, exigindo reformas profundas nos sistemas previdenciários e impactando o cenário econômico global. (foto/reprodução internet)