O presidente Lula (foto/reprodução internet) abriu os debates na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira, repetindo o seu discurso em Nova York, de que “o planeta já está farto de acordos climáticos não cumpridos. Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro que não chega. O negacionismo sucumbe ante evidências do aquecimento global. 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna.”
Segundo o presidente brasileiro, “furacões no Caribe, tufões na Ásia, inundações na África e chuvas torrenciais na Europa. No sul do Brasil, a maior enchente desde 41. A Amazônia atravessa a pior estiagem em 45 anos. Incêndios florestais se alastraram. O meu governo não terceiriza responsabilidade nem abdica da sua soberania”.
Lula também falou da crise em Gaza e na Cisjordânia onde “assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano. O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino.”
Lula também criticou o fato de a ONU estar paralisada e esvaziada, refletindo ecos coloniais e cobrou mais espaço para países da América Latina. Não podemos esperar outra tragédia como a segunda guerra mundial para agir e buscar as respostas que afligem o planeta.
