Pesquisa dos institutos Orire e Sumaúma, organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, indica que 52,2% das pessoas pretas e pardas não sabem quais caminhos para denunciar casos de racismo ou injúria racial. Apenas 47,5% dos pretos e pardos conhecem legislações antidiscriminatórias. No levantamento para marcar o Dia da Consciência Negra, lembrado nesta quinta-feira (20), contou com a participação de 423 pessoas de todas as regiões do país. Ao todo, foram 310 pessoas que se reconhecem como pretas e outras 113 como pardas. Elas participaram de um formulário online, entre julho e setembro.
A fundadora do Instituto Orire, Thais Bernardes (foto/reprodução internet), considera que o resultado da pesquisa revela um “abismo informacional. Uma estrutura que faz com que o caminho da denúncia seja confuso, pouco acessível e, muitas vezes, até desencorajador”.











