Integrantes das Forças Armadas cobram do ministro Fernando Haddad(foto/reprodução internet) o corte de benefícios de juízes, procuradores e outros membros do Poder Judiciário no pacote de ajuste fiscal que está sendo preparado pelo governo. Esse teria sido o acordo firmado entre a equipe econômica com os comandantes do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e o ministro da Defesa, José Mucio. Na hora do anúncio, no entanto, o Judiciário ficou de fora.
Na conversa que tiveram, Haddad teria afirmado que a inclusão dos militares no ajuste fiscal era uma necessidade, já que todas as categorias deveriam contribuir com a contenção de gastos. Ele declarou que não pouparia nenhum grupo, incluindo o Judiciário, e teria ressaltado que o Brasil tem o “Judiciário mais caro do mundo”, gastando cerca de 1,6% do PIB, conforme revelado por fontes próximas ao encontro. No entanto, o pacote fiscal anunciado pelo governo não contém previsões específicas para cortes de despesas no Poder Judiciário, o que gerou frustração entre os militares.