A verborragia do presidente Lula pode render mais que manchetes. Os vídeos inflamados do petista já circulam em gabinetes americanos e isso costuma terminar mal. Rumores indicam que o presidente Donald Trump (foto/reprodução internet) deve decretar emergência comercial para legitimar o tarifaço, evitando o rótulo de retaliação política. Mas o clima segue de tensão crescente. Washington prepara nova rodada de sanções com base na Lei Magnitsky, mirando ministros do Supremo Tribunal Federal e integrantes do Executivo. A medida, rara em democracias, se aplica a regimes autoritários e violações graves de direitos humanos. A ordem, nos EUA, é endurecer e o Brasil pode estar prestes a pagar o preço da retórica. Essa escalada transforma um conflito comercial em crise institucional. Em geopolítica, palavras têm preço e, ao que parece, o Brasil está prestes a receber a fatura.
Uma nova ordem tarifária
Enquanto as manchetes focam na retórica, os números contam uma história mais estrutural: Trump não apenas anunciou tarifas — está consolidando uma nova ordem tarifária. Mesmo com recuos calculados, o movimento revela algo mais profundo que uma resposta pontual dos Estados Unidos a desentendimentos comerciais: trata-se de um realinhamento permanente das regras do jogo. O novo patamar tarifário é significativamente mais alto do que o praticado no passado, ainda que abaixo do delírio protecionista cogitado em abril, quando se acenou com um pacote digno de recessão autoinduzida.











