Para Gilmar Mendes (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil), está tudo em ordem. Confia “absolutamente” em Alexandre de Moraes no caso que envolve suposta atuação em favor do Banco Master. Também não vê problema algum no episódio em que Dias Toffoli, relator da investigação, dividiu jatinho com advogado de investigados para assistir à final da Libertadores, em Lima. Normalíssimo. Segundo o decano, o inquérito que apura a fraude bancária atribuída ao empresário Daniel Vorcaro prova que “as instituições funcionam”. Funcionam tão bem que dispensam prudência, distância protocolar e até constrangimento público. Fica a pergunta incômoda: se tudo é tão normal, por que o Supremo Tribunal Federal não acelera um código de conduta? Talvez porque regular quem concentra poder sem controle seja visto, por ali, como excesso. Normalidade, no Supremo, virou conceito elástico.












