Aberto em março de 2019 para investigar ataques ao Supremo, o inquérito das fake News caminha para completar sete anos, sem prazo de encerramento. A tendência, admitida por ministros sob reserva, é mantê-lo aberto por tempo indeterminado. A justificativa é simples e direta: ter sempre à mão um instrumento para reagir a novas ameaças ao tribunal, às instituições e à democracia. A decisão, porém, divide a Corte. Uma ala defende que o inquérito deve ser encerrado após o fim dos julgamentos ligados à trama golpista. Um ministro resumiu o desconforto: medida excepcional não pode virar estado permanente. Procurado, o relator Alexandre de Moraes (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) não comentou. O inquérito que nasceu como reação virou peça fixa do jogo.













