Desde a aprovação, no dia 12, do projeto de lei que veta qualquer desconto de contribuições sindical-associativas nos benefícios do INSS, até mesmo quando o aposentado autoriza, a decisão repousa sobre a mesa do presidente Lula (foto/reprodução internet). E o presidente hesita. De um lado, o Congresso envia um recado cristalino: proteger o beneficiário de cobranças automáticas que, historicamente, abrem brechas para abusos. De outro, sindicatos e associações pressionam pelo veto, temendo perder receita e influência. A encruzilhada expõe o velho dilema brasileiro: o Estado que busca agradar a todos corre o risco de não governar ninguém. Lula sabe que qualquer canetada desagrada um lado. Resta decidir se prefere o aplauso difuso da sociedade ou o apoio organizado das corporações que sustenta o seu projeto de governo.
O muro do Planalto agora tem nome e sobrenome: INSS












