O Rio recebeu não apenas uma cúpula, mas um alento. Ao celebrar US$ 150 milhões contra o crime ambiental, o Príncipe William (foto/reprodução internet) exaltou a América Latina como guardiã da biodiversidade e lembrou que ao Brasil, futuro anfitrião da COP30, tem uma dupla condição: a de potência ecológica e de campo de batalha moral. Em tempos de degradação disfarçada de progresso, o gesto britânico carrega um sentido político maior que o dinheiro: reafirma que a liderança mundial não se mede por armas ou PIB, mas pela capacidade de proteger o que resta do planeta. E, nessa arena, o Brasil tem menos a provar ao mundo do que a si mesmo.
O poder moral da natureza











