A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, criou o Grupo de Trabalho (GT) Observatório de Direitos Políticos Fundamentais da Mulher. Para ela, a representação das mulheres tem sido diminuta no processo eleitoral brasileiro ao longo dos anos e vem sofrendo mais violência política, na tentativa de impedir que as mulheres possam, queiram ou devam participar do processo político de representação.
Cármen Lúcia considera que “se a violência não se admite em casa, não se admite no espaço doméstico, também é crime chegar às praças e na participação das mulheres [na política]. É crime e é inaceitável. Nós teremos mais da metade da população brasileira com baixa representatividade nos espaços de poder e, neste caso, nas câmaras municipais e nas prefeituras”.