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Pedir decoro ao Supremo vira ato cívico

Paulo César de Oliveira
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O STF reagiu mal ao que deveria acolher sem drama. A proposta do presidente do STF, Edson Fachin, (foto: Antonio Augusto/STF) para criar um código de conduta encontrou resistência interna, com apoio público restrito a Cármen Lúcia. Um manifesto assinado por 212 nomes respeitados — economistas, juristas, acadêmicos, jornalistas, empresários — endossou a iniciativa e expôs um diagnóstico incômodo: o Judiciário, chamado a ser exemplo, acumula fragilidades éticas que corroem sua autoridade. O desconforto não nasce do acaso. Vieram à tona episódios envolvendo ministros e o Banco Master, contratos milionários, atuações sigilosas e relações que afrontam a liturgia do cargo. Não se trata de personalizar culpas, mas de reconhecer que desvios individuais contaminam a instituição inteira. A toga não é patrimônio privado; pertence à República. Fachin não inventou o problema agora. Apenas deu nome a um incômodo antigo.

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