As chamadas “emendas Pix”, frequentemente criticadas pela falta de transparência, são alvo de uma rigorosa fiscalização por parte do Ministério Público Federal (MPF) nos estados, seguindo uma diretriz da alta cúpula do órgão em Brasília. A orientação é para que as procuradorias em todo o país iniciem procedimentos que acompanhem a destinação e utilização desses recursos, exigindo informações detalhadas dos estados e municípios sobre como os fundos estão sendo empregados.
Em paralelo, uma outra modalidade de emendas, conhecidas como emendas de relator, que já foram invalidadas pelo Supremo Tribunal Federal, também está sob investigação. Na quinta-feira, a Polícia Federal desencadeou uma operação para investigar suspeitas de desvios relacionados a uma obra na Prefeitura de Patos (PB). Os recursos envolvidos teriam sido direcionados ao município por meio de uma emenda do deputado Hugo Motta (foto/reprodução internet), Republicanos-PB, que se posiciona como um forte candidato à presidência da Câmara dos Deputados em 2025.
