O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil), admite o óbvio que ninguém gosta de dizer: a investigação da Polícia Federal sobre venda de decisões pode ter vínculo com o crime organizado. A engrenagem suspeita atende pelo nome manso de “nomadismo” — servidores pulando de gabinete em gabinete conforme o processo “importante” aterrissa. Antes parecia normal; agora virou pista. Benjamin diz que sempre manteve equipe fixa. Reconhece a gravidade, relativiza a praga e promete punição exemplar. A PF investiga desde novembro de 2024 um mercado paralelo onde decisões seriam encomendadas por milhões, com assessores ajustando minutas ao gosto do freguês. Os ministros, até aqui, ficam fora do enredo. Por enquanto.













