Enquanto representantes do setor produtivo elaboram uma proposta de mudanças na reforma trabalhista, para modernizá-la, entidades empresariais fazem as contas do resultado da reforma trabalhista de 2017. Pelos cálculos realizados, a reforma resultou em uma economia de R$ 15 bilhões para o Brasil entre 2022 e 2024. A maior parte da economia está relacionada à redução no número de novos processos trabalhistas, mas a diminuição no ritmo de ganhos evidencia que os efeitos da modernização da legislação estão perdendo fôlego. Em 2022, o ganho estimado foi de R$ 8 bilhões; em 2023, R$ 6 bilhões; e, em 2024, com o aumento da litigiosidade, caiu para R$ 699 milhões.
O presidente do Conselho de Relações de Trabalho da CNI, Alexandre Furlan (foto/reprodução internet), entende que a reforma trabalhista melhorou o ambiente de negócios no Brasil ao ampliar a possibilidade de negociações trabalhistas, regulamentar e reconhecer diferentes formas de contratação de trabalho e serviços, a exemplo da terceirização, além de oferecer mais clareza em relação às obrigações legais de contratado e contratante.