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Rompimento da barragem de Mariana completa uma década

Paulo César de Oliveira
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Dez anos após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, o maior desastre ambiental do país ainda evidencia a dificuldade do Brasil em assegurar punições e reparações proporcionais à dimensão da tragédia. O colapso, que liberou 39,2 milhões de m³ de rejeitos e deixou 19 mortos, resultou em R$ 68,4 bilhões já desembolsados em indenizações e ações de recuperação, de um total de R$ 170 bilhões previstos até 2044. Embora o Novo Acordo Rio Doce tenha estabelecido diretrizes mais claras e transferido parte dos recursos diretamente aos governos para políticas públicas, a execução dos compromissos segue marcada por atrasos, disputas judiciais e insatisfação entre as famílias atingidas.

A ausência de condenações criminais e a demora no julgamento de ações tanto no Brasil quanto na Inglaterra consolidam a percepção de impunidade e levantam dúvidas sobre a eficácia da estrutura regulatória do setor mineral. As mineradoras envolvidas (Vale e BHP) seguem operando sob supervisão reforçada, mas o caso expôs deficiências no licenciamento e na fiscalização ambiental. (Foto/reprodução internet)

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