Ricardo Lewandowski(foto/reprodução internet), ministro da Justiça, não deve permanecer no cargo até o final do governo, projetando um possível afastamento no próximo ano. No entanto, fontes próximas ao ministro afirmam que ele não se deixará influenciar por pressões externas, referindo-se a certos políticos que buscam sua saída em meio à reforma ministerial prevista para o início do ano. Essa pressão indica uma disputa interna, uma vez que Lewandowski enfrenta dificuldades em assumir um papel decisório mais autônomo no ministério.
Historicamente, no Supremo Tribunal Federal, ele foi percebido como um dos aliados mais próximos de Lula, mas sua atuação no ministério tem sido marcada pela falta de decisões relevantes que o destaquem em um cenário mais amplo. Assim, sua continuidade ou não poderá proporcionar um novo panorama na gestão da Justiça, dependendo das estratégias políticas adotadas nas próximas semanas. Parece que a ausência de poder tomar decisões monocráticas compromete sua efetividade.
