Após semanas afastado, devido a um sangramento intracraniano, o presidente Lula deve retomar suas atividades no Palácio do Planalto na próxima segunda-feira, 6. A volta acontece em um momento de volatilidade no mercado financeiro e expectativa política sobre a reforma ministerial prometida para o primeiro semestre de 2025. Além disso, persiste o impasse sobre as emendas parlamentares. Lula foi internado em Brasília em dezembro e transferido para São Paulo, onde passou por duas cirurgias consecutivas. Recebeu alta hospitalar em 15 de dezembro e continuou em recuperação entre São Paulo e as residências oficiais em Brasília, realizando reuniões pontuais.
O cenário político segue tenso. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso não chegaram a um consenso sobre a execução das emendas parlamentares. No fim de 2024, o ministro Flávio Dino (foto/reprodução internet) liberou apenas recursos mínimos para atender ao piso da saúde, contrariando a posição do Legislativo. Esse contexto reforça os desafios que aguardam o presidente em seu retorno.