O STF quer resolver a “situação” de Jair Bolsonaro antes que o relógio eleitoral de 2026 complique as coisas. Para isso, o ministro Alexandre de Moraes (foto/reprodução internet), relator do caso, reservou espaço extra na agenda para tratar da denúncia da PGR, que acusa o ex-presidente de liderar uma trama golpista. Hoje pela manhã, Moraes também retirou o sigilo da delação de Mauro Cid, que detalha reuniões de Bolsonaro com a cúpula das Forças Armadas para discutir uma intervenção militar. No mesmo despacho, ele notificou o ex-presidente por cinco crimes, incluindo golpe de Estado e organização criminosa armada.
A defesa do ex-presidente chamou a denúncia da PGR de “fantasiosa”, enquanto os advogados apostam em estratégias para adiar o julgamento. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro se tornará réu e terá que responder oficialmente pelas acusações. Se tudo sair como planejado pelo STF, uma eventual condenação deve chegar antes da campanha presidencial – o que, convenhamos, evitaria certos contratempos políticos.
