A Operação Sem Desconto revelou um rombo de R$ 1,4 bilhão em fraudes contra aposentados do INSS — o maior da década. O esquema, investigado pela CGU e pela Polícia Federal, envolvia descontos indevidos de associações fictícias e já supera o total de perdas apuradas entre 2015 e 2024. Somadas as operações deste ano, o prejuízo efetivo chega a R$ 3,3 bilhões e o potencial, a R$ 9,1 bilhões. O caso atinge em cheio o discurso de eficiência do governo, que enfrenta o desgaste de ver a máquina pública usada para espoliar os mais vulneráveis. É o tipo de tombo que não cabe no balanço — mas pesa nas urnas. Esse tombo monumental, nem Sidônio Cardoso Palmeira (foto/reprodução internet), ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, conseguiu amenizar.