O Primeiro Comando da Capital (PCC) evoluiu de uma organização criminosa local para uma das dez maiores máfias do mundo, atuando no tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção e violência. Desde sua fundação em 1993, em um presídio de São Paulo, o PCC se consolidou como uma das dez maiores facções do mundo, com cerca de 40 mil membros, conforme dados do Ministério Público. Lincoln Gakiya(foto/ reprodução internet), promotor de Justiça especializado em crimes organizados, destaca que a estrutura do PCC atende aos critérios para ser classificada como máfia.
Com uma arrecadação anual superior a 1 bilhão de dólares, a organização expandiu suas operações para 26 países, utilizando mais de 1.500 integrantes no exterior. Eles facilitam o tráfico internacional de cocaína, estabelecendo parcerias com outras facções, especialmente na Europa, África e América do Sul. A influência do PCC também se faz sentir nas rotas de tráfico nas fronteiras do Brasil, levando as autoridades a considerá-lo um risco à segurança nacional e um “perigo para o mundo”. Para conter sua expansão, é fundamental a cooperação entre as forças policiais internacionais.