A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir o ritmo de cortes da Selic para 0,25 ponto, recém anunciada, e a divergência de postura entre os diretores do Banco Central, divididos entre bolsonaristas e petistas, dão o tom do mercado. A Selic ficou em 10,50% ao ano. A divisão de posturas tende a contribuir para aumentar as incertezas em relação à inflação e aos rumos da política monetária. Enquanto o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet), e outros quatro diretores votaram pela redução de 0,25 ponto percentual, os quatro escolhidos pelo presidente Lula, optaram pela baixa de 0,5 ponto percentual. No mercado, já se projeta nova baixa de 0,25 ponto percentual na reunião de junho. O Brasil segue com o 2º maior juro real após corte de 0,25 ponto percentual na Selic. A taxa de juros reais projetada do país para os próximos 12 meses é de 6,54%, segundo dados da consultoria MoneYou.