A economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Natalie Victal (Foto: SulAmérica Investimentos/Divulgação), diz o que o governo evita ouvir: a sociedade esgotou a paciência com impostos. A dívida pública já chegou a 78,6% do PIB, encostando em R$ 10 trilhões, sete pontos a mais sob Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro Fernando Haddad comemora a queda do déficit primário, mas a dívida continua subindo, sem pedir licença. Para frear a escalada, seria preciso superávit anual de 1% do PIB – o ajuste exigiria 1,5 ponto. Natalie chama o quadro de “muito frágil” e crava: revisão séria de gastos só depois de 2026. Até lá, eleição passa na frente, a despesa corre solta e a conta segue no colo do contribuinte.












