Ontem foi comemorada uma data importante para Minas: os 45 anos da Fiat, inaugurada em 1.976, um investimento importante não só para o estado, mas também para o Brasil. Na época, acompanhei todo o desenrolar da implantação da Fiat, pois o Waldemar Anversa tornou-se meu amigo e me passava todas as informações. O saudoso governador Rondon Pacheco foi quem articulou a vinda da Fiat e o “capo” Agnelli – na época dono da Fiat – veio jantar com o governador que me convidou para este jantar. O primeiro presidente da Fiat foi um brasileiro, o saudoso Adolfo Neves Martins da Costa, que tinha sido presidente da Associação Comercial de Minas. A Fiat atualmente é presidida pelo Antonio Filosa, que também preside outras empresas do grupo Fiat. Hoje a montadora celebra o seu melhor desempenho nos últimos 14 anos, e tem 25% de participação no mercado brasileiro, com cinco modelos entre os mais vendidos do país.
Fiat em Minas Gerais
Antonio Filosa comemorou ontem os 45 anos da Fiat em Minas Gerais. A história da montadora, instalada em Betim, se confunde com a de Minas Gerais, segundo o presidente da Fiat Chrysler. Em uma live junto com funcionários, diretores e jornalistas, ele falou da importância da montadora, que é responsável por 10% do faturamento global do Grupo e da retomada da produção, que sofre com a falta de insumos e das dificuldades enfrentadas devido a pandemia da Covid-19. A Fiat tem muitos projetos e tem investido na fábrica de motores e transmissores, que já é o maior polo da América Latina. A fábrica de veículos é a segunda. Mas como a empresa opera na Bolsa de Valores, os números do faturamento, investimentos que serão feitos nos próximos anos e expectativas só serão anunciados após a apresentação do balanço para o mercado. (Foto de Tião Mourão: PCO, o presidente da Usiminas Sérgio Leite, o presidente da Fiat Antonio Filosa e Gustavo Cesar Oliveira)