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A inflação para os mais velhos é mais alta

Paulo César de Oliveira
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A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre deste ano. O índice acumula 8,71% em 12 meses, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em 12 meses. Mesmo assim, o IPC-3i teve uma queda na taxa na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, ao recuar de 2,72% para 1,64%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice acompanharam essa tendência. A principal contribuição para a queda veio do grupo de despesas alimentação, onde a taxa passou de 5,37% para 1%. Esse recuo foi bastante influenciado pelas hortaliças e legumes, que tiveram uma deflação (queda de preços) de 5,01%, no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tinham apresentado uma inflação de 17,38%. Ao mesmo tempo, três classes de despesas tiveram aumento da taxa entre o primeiro e o segundo trimestres: saúde e cuidados pessoais (de 2,03% para 4,84%), vestuário (de 0,27% para 2,09%) e despesas diversas (de 3,87% para 3,92%). O IPC-3i mede a variação de preços da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos.

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