Economistas reduziram a expectativa para a inflação tanto ao final deste ano quanto do próximo, enquanto as perspectivas para a taxa básica de juros permaneceram inalteradas. A estimativa para a alta do IPCA na pesquisa Focus do Banco Central passou a 7,25% no final deste ano, queda de 0,09 ponto percentual em relação a semana anterior, a segunda redução seguida. A projeção para os preços administrados também foi reduzida, a 6,20%, sobre 6,30%. Para 2017, a projeção para a inflação caiu a 5,07%, contra 5,12$ no levantamento anterior. Mas a conta para o avanço dos preços administrados subiu a 5,45%, 0,05 ponto percentual a mais. Na pesquisa realizada com uma centena de economistas e divulgada nessa segunda-feira, a projeção para a Selic permaneceu em 13,75% ao final de 2016, e em 11% para 2017.A expectativa para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em outubro, também continua sendo de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25 por cento. Para a economia, a visão dos economistas apresentou pouca mudança, com a contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano estimada em 3,14%, sobre recuo de 3,15% estimado antes. Para 2017 os economistas projetam expansão de 1,30 por cento, queda de 0,06 ponto percentual.
Dívida pública federal cai um pouco. Mas cai
A dívida pública federal caiu 0,07% em julho sobre junho, alcançando 2,957 trilhões de reais, divulgou ontem o Tesouro Nacional. A dívida pública mobiliária interna teve recuo de somente 0,20% na mesma base de comparação, a 2,832 trilhões de reais. Os dados de julho deveriam ter sido divulgados pelo Tesouro no mês passado, mas não foram em função de greve de servidores. Os dados de agosto, cuja divulgação estava inicialmente programada para este mês, ainda não têm data de publicação.
