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A lógica do “excepcional”

Paulo César de Oliveira
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Rogério Ceron (foto/reprodução internet), secretário do Tesouro, diz que o plano para socorrer empresas afetadas pelo tarifaço é suficiente, mas admite novos aportes fora da meta fiscal. A contradição não é detalhe: já se parte da premissa de que a regra é flexível. O presidente Lula havia avisado que seria “só o começo” e é assim que o governo opera, entre créditos extraordinários e emergências de ocasião, de enchentes no Sul a fraudes no INSS, tudo cabe na categoria do “imprevisto”. O projeto enviado ao Congresso não fixa limite real para os fundos garantidores, apenas para o Reintegra. Começa-se em R$ 9,5 bilhões fora do teto, mas a conta pode crescer. E cresce. A história ensina: esses pacotes nunca têm ponto final. No fim, Haddad dirá que cumpriu a meta fiscal. Dirá e celebrará.

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