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A meta que sobra no papel

Paulo César de Oliveira
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Fernando Haddad

As exceções ao limite de gastos do atual arcabouço fiscal devem ultrapassar R$ 170 bilhões até 2026, terceiro ano do mandato do presidente Lula. Só no último mês, novas iniciativas do governo e do Congresso acrescentaram cerca de R$ 15 bilhões, beneficiando estatais em crise, como os Correios, e as Forças Armadas. Outras despesas ainda podem sair do cálculo da meta, caso projetos aprovados no Senado Federal avancem na Câmara dos Deputados. Na prática, o governo amplia o gasto fora da régua, esvaziando o sentido do resultado primário. Mesmo “excluídas” da meta, essas cifras viram dívida. O efeito é menos transparência, mais endividamento e um ajuste fiscal cada vez mais decorativo. É provável que nem mesmo o ministro da Economia, Fernando Haddad (foto: Rovena Rosa/Agência Brasil), acredita na ilusão do arcabouço fiscal.

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