O Brasil registrou a menor taxa de desemprego dos últimos anos, de 8%, puxada pelo trabalho formal. Mas um outro dado mostrou que a realidade não é nada animadora: quase sete milhões de brasileiros pediram o seguro-desemprego nos últimos 12 meses terminados em junho. Esse é o maior patamar registrado desde a pandemia da Covid-19. Especialistas e consultores se debruçam em tabelas e números para entender o que acontece no país. Mas essa é uma realidade que não só o presidente Lula (foto/reprodução internet) tem que encarar e buscar soluções, mas toda a sociedade: o país não cria empregos suficientes para atender a quem está na fila do desemprego e, por outro lado, muitas vagas, nos chamados empregos de qualidade, não são ocupadas por falta de mão-de-obra qualificada. Ainda há os que desistiram de procurar o mercado formal e vivem a margem, sem qualquer proteção do governo.