A Abrasel manifestou preocupação com as novas regras do saque-aniversário do FGTS, que entram em vigor neste sábado (1º). Para a entidade, a medida representa um retrocesso ao restringir o acesso dos trabalhadores ao próprio dinheiro. Agora, o valor máximo que poderá ser antecipado é de R$ 2.500 em até cinco anos, com parcelas anuais limitadas a R$ 500. Em apenas uma operação de crédito ativa por vez, com liberação dos recursos em 90 dias. O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci (foto/reprodução internet), entende que “o FGTS é do trabalhador e de ninguém mais. É direito de quem trabalha decidir como vai usar o seu próprio dinheiro. O teto de juros do saque-aniversário, de 1,79% ao mês, é menos da metade do crédito consignado privado (que tem juros de quase 5% ao mês), muito celebrado pelo governo”.
Para a Abrasel, a decisão do governo prejudica os mais vulneráveis e compromete uma ferramenta que já injetou mais de R$ 200 bilhões na economia desde 2019, estimulando o consumo, o emprego e a renda.












