A Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) se une a entidades representantes de comerciantes do estado e do país para pedir, no Supremo Tribunal Federal (STF), a substituição do reajuste dos contratos de aluguel do IGP-M pelo IPCA. Com alta de mais de 30% nos últimos 12 meses, o IGP-M, que é baseado no dólar, tornou o cumprimento dos contratos praticamente impossível para muitos lojistas e comerciantes. Centenas de lojas fecharam as portas. Para o empresário Modesto Araujo (foto), dono da rede de drogarias Araujo e vice-presidente da ACMinas, a situação dos lojistas de rua e dos que trabalham em shoppings na capital é crítica e “não tem negócio no mundo que absorva um aumento desse”. O cálculo do IGP-M é feito com base em commodities e no dólar. Já o IPCA mede os preços de produtos e serviços que afetam o orçamento das famílias brasileiras. O presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, explicou que o uso do IGP-M para reajustes de aluguéis é uma “herança de quando se tinha uma inflação assustadora. O correto seria considerar o índice que representa a inflação”. (Foto reprodução internet)