Ações da Gol caem e seu futuro é incerto

O colapso da Gol é retrato de uma decadência anunciada. Em cinco anos, suas ações derreteram 99%, atravessaram o vaivém do Chapter 11 nos EUA e hoje enfrentam ultimato da Bolsa de Valores no Brasil: ou reenquadram a cotação até janeiro ou desaparecem do pregão. A regra é clara: papel abaixo de R$1 por 30 dias seguidos não sobrevive e o mercado já sabe que a saída costuma ser cosmética, com grupamentos artificiais. A fusão com a Azul, que poderia dar fôlego, foi descartada. Restou a encenação de breves repiques, seguidos de queda ao ponto zero. A Gol, que já simbolizou ousadia no setor aéreo, quando fundada por Nenê Constantino (foto/reprodução internet), agora ilustra a agonia de uma empresa sem planos nem horizontes.